De vez em quando tenho uma vontade imensa de te mandar uma mensagem a contar-te coisas a contar-te tudo a dizer-te que tenho saudades e que te amo horrores. Que a dor não cabe em mim que já não sei o que fazer com ela sempre aqui dentro a magoar-me a remexer em tudo nas recordações na falta que me fazes na minha vida toda em toda eu. Estás sempre aqui dentro de mim, esvaziando-me.
Histórias Sem Tempo
Por TUDO e por NADA
quinta-feira, 13 de outubro de 2022
coisas
E a nossa vida toda é feita de pequenas e grandes coisas e do seu contrário. Encontros e desencontros. Entendidos e mal-entendidos. Querer e desejar. Afastar e enjoar. As mesmas coisas. E assim numa roda vamos construindo e destruindo a nossa vida. A pouco e pouco quase sem dar por ela. Como se tudo fosse sucedendo sem escolhas, sem decisões.
terça-feira, 29 de março de 2022
TONGATABU
"Finalmente! Finalmente sou para ti a que não é outra. Finalmente...Sou agora a única!
Orlando Vitorino in Tongatabu
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Sempre o tempo
Um tempo onde não há tempo onde a presença e a ausência se confundem os sentimentos se sublimam e o amor prevalece estarás lá finalmente comigo e eu contigo e juntos, num sopro que só o outro mundo exala.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Onde
segunda-feira, 29 de março de 2021
Desejos
E vou-te desejando a toda a hora.
Em silêncio. Tudo em silêncio.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Passagem de ano
Cada vez sinto menos esta excitação com a passagem de um ano para o outro. Fazer coisas especiais no último dia do ano, despedidas, telefonemas, como se houvesse eternidades ou um fosso entre este dia e o próximo. Como se amanhã fosse um dia diferente de recomeços, e não fossem assim todos os outros dias. E afinal é simplesmente como o tempo, tudo tão relativo. Neste mundinho em que todos vivemos, neste momento, já é amanhã nuns sítios e ainda é hoje aqui e agora. Só que hoje eles, os que vivem lá longe, já estão no “novo” ano e não só num amanhã qualquer, de um dia qualquer. O que separa o hoje e o amanhã é simplesmente uma noite como todas as outras e em todo o lado.
*****Só para esclarecer que nada disto que escrevi foi com melancolia ou tristeza. Continuo, graças a Deus, a adorar festas e comemorações e dançar e divertir-me. Mas é nesta e em todas as outras noites do ano. E sempre que posso.
***** Escrevi isto há 4 anos no facebook, hoje só tirei o numero do ano e substitui por "novo" no texto principal e acrescentei "E sempre que posso" no esclarecimento porque foi difícil este ano fazer festas, comemorações, dançar (acompanhada pelo menos) e divertir-me. Nisso e noutras coisas espero que o novo ano traga (boas) grandes mudanças.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
E um dia numa dança
Com um toque tudo mudou. Reconheceram-se?
Era uma festa
de aldeia dos santos de Agosto, calor, luzes penduradas das árvores e dos
postes. O povo dançava esquecendo a vida dura dos campos alentejanos. Chegaram
de carro, um grupo de jovens à procura do divertimento diferente das
discotecas, do fumo e das luzes néon.
Misturaram-se
na multidão, a rir, a conversar e a dançar. Ele e ela, por um simples acaso do
destino, deram as mãos, ele rodeou-lhe a cintura com o braço e começaram a
dançar. E ao ritmo da dança que aumentava, rodopiaram, seguraram as mãos com
mais força, encostaram a cara, os corpos uniram-se e tudo encaixou. Quando a
música parou, não se conseguiram afastar logo, olharam-se envergonhados como se
fosse a primeira vez. Queriam continuar aquela dança para sempre.
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Deixa...
Esquece meu amor
Não ligues aos meus impulsos, á intensidade do que quero que sintas por mim. Amor não se compara. Apesar de tentarmos sempre desde pequeninos querer ser os mais amados. Amor não se conta, nem se descreve. Amor é só sentir. Ou não.
Mas às vezes é
grande demais, tão demais que quase rebenta. E o outro lado nunca é suficiente,
porque o nosso parece ser único. Inigualável. Porque só nós é que sabemos do
que somos capazes.
Desculpa meu
amor. Não é culpa tua. Já me deste tanto e nunca prometeste mais. Eu é que devia
ter percebido desde o início, desde lá do princípio de tudo, quando ainda não
era assim.
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Desvarios
Linhas e mais linhas e vidas, paralelas às vezes. Experiências vividas, histórias que paralelamente se completam ou entrecruzam. Pessoas e paixões, amores e desvarios. Encontros e desencontros.
E mais desvarios. Nesta amálgama de sentimentos experiências pensamentos e saudades que é a vida interior de cada um. E quem vê de fora não imagina o vendaval que vai por dentro.
Coração desmesurado intenso e louco que procura a planície calma e quente de um fim de tarde de verão para apaziguar a tempestade em que irremediavelmente se tornou. Num desvario. Sem fim no horizonte.
terça-feira, 23 de junho de 2020
Pandemia 5
Não podemos ir onde nos apetecer.
Não podemos ir a lado nenhum à vontade.
Não podemos ter festas, casamentos, concertos, estar com muitas pessoas.
Não podemos mexer à vontade nas coisas.
Não podemos tocar, abraçar, beijar quem nos apetecer.
Não podemos cumprimentar as pessoas como antes.
Temos de usar uma máscara em montes de sítios.
E digo ali em cima que estamos a viver isto como se fosse normal, tão normal que já toda a gente sabe, opina, manda, no que os outros podem ou não fazer. Como se já tivessem passado por 10 pandemias destas.
Se no princípio estávamos todos com medo e solidários e com o Buda que há em nós à flor da pele. Agora veio ao de cima o Hitler que há em todos os desgraçados que nunca mandaram em nada na vida, que nunca controlaram nada, mas têm pena.
Meninos, não se controla nada mesmo. Nunca.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Pedaços
quarta-feira, 15 de abril de 2020
em pedaços
Mais uma vez ninguém percebe. Não percebe a dimensão do que sinto e do que sou capaz de fazer e sacrificar.
Não quero ficar com tudo, quero escolher o amor.
O resto não é importante para mim, nunca foi.
sexta-feira, 3 de abril de 2020
Pandemia 4
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Pandemia 3
terça-feira, 31 de março de 2020
Pandemia 2
sábado, 21 de março de 2020
Pandemia 1
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Por tudo e por nada
domingo, 2 de setembro de 2018
Cheiros
domingo, 26 de agosto de 2018
Além
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Entre mundos
sábado, 20 de janeiro de 2018
Na vida
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Amores
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Filmes sem tempo
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Ilusões
Realmente , quando nos queremos iludir, porque queremos muito que alguém, ou uma situação, sejam aquilo que nós gostaríamos ou desejamos, não vemos nada. Nem se estiver mesmo à nossa frente. Nem que outros nos avisem. É impressionante! Há pessoas, ou situações, que são verdadeiras fraudes ou "blufs". E depois , de repente, como que por magia, cai o pano - porque uma ilusão não se consegue manter por muito tempo, é impossível fingir o tempo todo - e só nessa altura conseguimos ver todos os sinais , que estiveram sempre lá, mas que nós não queríamos ver. Enfim, é a vida. E ela continua e vamos continuar a errar e a fingir e a ver os outros fingir e a ter ilusões e a seguir desilusões, e a única coisa que vamos aprendendo é a não ficar tão tristes, nem zangados, nem a deitar culpas - a nós e aos outros - de cada vez que isso acontece. E isso já é um grande passo. Porque uma vida sem um bocadinho de ilusão também não tem muita graça. E porque às vezes é preciso "pintar" as pessoas ou as situações para as vermos mais bonitas.