terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vieste ver-me. Surpreendeste-me com um toque no ombro que me fez olhar para trás e um calafrio percorreu o meu corpo.
Continuas a tocar aquela música. Continuas a bater certo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Força

Tenho saudades de sentir com força. As coisas completamente. O sempre e o nunca. Sair e não voltar. Encher o vazio e sentir-me completa. Voar e rasgar o azul. Ir lá e não ter medo. Não ter nada a perder e perder-me, a mim, de mim…
De me soltar e sentir a liberdade de fazer tudo. Entre o espaço de ser e a busca do todo, centrar-me e encontrar-me.
Naquele sitio onde somos sempre mais.
Onde vemos o que não está e sabemos o que é simplesmente ser.

Sempre o tempo

Hoje amanheceu diferente, como sempre. O sol brilhou mais tarde, beijando as nuvens molhadas e pondo a terra a sorrir. As pessoas passam indiferentes a este espectáculo magistral de beleza. O tapete azul cinza mesclado do mar, vem e vai no sentido contrário ao do tempo imposto. Falta sincronia neste concerto da natureza com os homens. Estamos longe do que somos. Afastamo-nos cada vez mais.