terça-feira, 31 de março de 2020

Pandemia 2

Desculpem lá mas deixem-se de merdas e politiquices e bairrismos e nazismosÓcovides. Estamos todos no mesmo barco, uns portam-se melhor que outros, mas se isto abana muito vamos todos ao charco. Os números nem sempre estão certos, mas a verdade é que ainda assim estamos melhor do que muitos países (eu sempre disse que pedir aos tugas, e então aos alentejanos, que fiquem no sofá não ia ser difícil). Lembrem-se dos doentes que estão sozinhos. Lembrem-se de quem gosta deles que não podem ir dar-lhes a mão. Lembrem-se dos que morrem sozinhos. Dos amigos e famílias que não os podem acompanhar á ultima morada (seja a morte de covid ou não). E lembrem-se dos médicos, enfermeiros, pessoal hospitalar, de lares, de cuidadores, de forças de segurança, públicos e privados, todos os que estão nas linhas da frente, que são tantas.
Só espero é que depois deste pesadelo, todos juntos possamos ter aprendido alguns ensinamentos, algumas lições, que tenhamos apreendido as prioridades da vida. Que depois e antes da saúde está sempre e só o amor e o amor são os outros.

sábado, 21 de março de 2020

Pandemia 1

Já estou baralhada com tanta coisa para fazer em quarentena.
Ele é visitas virtuais a museus, aulas de ginástica e yoga e danças online, organizar a cozinha e as refeições, fazer máquinas de roupa, aspirar (?), ler todos os artigos e coisas e previsões sobre o corona, mais o livro que engonhamos há semanas, organizar finalmente todas as fotografias no Google Fotos, fazer um puzzle, ver filmes e series.
Escrever! Escrever!
Organizar e escrever os poemas inéditos da Tia Palmira.
Falar com as pessoas ao telefone e por video.
Caramba que não há sossego.
Por isso não se queixem e FIQUEMOS EM CASA!



Ah e falta o ouvir música e dançar como uma maluca que agora tenho desculpa.