quarta-feira, 15 de abril de 2020

em pedaços

Voltar a sentir aquele vazio, aquela dor, a incerteza do sentir. 
Mais uma vez ninguém percebe. Não percebe a dimensão do que sinto e do que sou capaz de fazer e sacrificar. 
Não quero ficar com tudo, quero escolher o amor. 
O resto não é importante para mim, nunca foi.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pandemia 4

Respeito e admiração pelo General Ramalho Eanes. Comoveu-me a sua entrevista na RTP (agora não é muito difícil comover-me...).
Fico orgulhosa de em miúda ter participado na campanha que o elegeu nosso Presidente e de o ter recebido no comício na minha terra (por engano escreveram Beja quando realmente foi em Estremoz). Estava orgulhosamente a segurar a bandeira de Portugal.
Ele tem aquele carisma de herói. Aqueles princípios morais dos bons militares, de entrega, serviço, solidariedade e camaradagem que nos faz confiar, respeitar e se for preciso, obedecer.


quarta-feira, 1 de abril de 2020

Pandemia 3

Estou sem "cortex" (era o que antes dizíamos de dizer o que se pensa sem pensar e sem censura). Nunca tive muito, mas agora então...
Não sei se é da incerteza dos dias. Se é de estarmos isolados, escudados detrás das paredes. Podemos falar e ninguém nos vê. De não saber o dia de amanhã. De repente nada é seguro. Ninguém sabe mais que nós e ninguém é diferente de nós. Estamos num limbo em que finalmente a frase tema deste blogue faz todo o sentido, é por tudo ou por nada. Tudo o que deixei por fazer, por dizer, por viver. Tem que se realizar. A teoria do viver o presente passa a prática. E já nada faz sentido como era antes.