Venho aqui desejar-te Boas Festas, meu amor, meus amores, meus anjos. Para ti, para ti e para ti....porque não consigo dizer de outra forma, porque não posso telefonar, nem mandar mensagens, nem ir bater á porta e abraçar, e apetecia-me tanto... E gritar aos sete ventos "Tenho tantas saudades!" E isto da net é o mais parecido com o infinito e com o céu. As mensagens, os desejos, pairam neste mundo virtual como estrelas.
Estejas onde estiveres quero que saibas que te desejo um feliz Natal, que nesta altura do ano ainda tenho mais saudades, que penso em ti todos os dias e nesta altura mais vezes ao dia.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
E é assim...
Aquela frase que ouvi algumas vezes perante alguém moribundo:
"Não quero ir vê-lo/a assim, porque quero ficar com a imagem de antes,
forte, saudável...”
E que antes eu simplesmente estranhava, vejo agora que é duma cobardia, egoísmo e crueldade atroz. Sei que muitas pessoas não fazem por mal e o medo da realidade que a todos assiste - a morte - os faz esconder por detrás duma cobardia que não conseguem admitir, nem a si próprios. Só tenho pena e me culpo, por descuido e ignorância, das visitas que não fiz, da mão que não dei, do olhar, da caricia, do abraço, do consolo, de simplesmente ter lá estado. Olhando de frente a pessoa, que é a mesma de antes, para que se reflicta nela como um espelho, não o horror da morte mas o amor pela sua vida e por ela, que ainda ali está. Constato com tristeza que só é preciso pormo-nos no lugar do outro. E dar-lhe a liberdade de despir-se de vaidades e ser, naquela hora terrível, ela própria. Como quando nascemos, morrermos. Simplesmente.
E que antes eu simplesmente estranhava, vejo agora que é duma cobardia, egoísmo e crueldade atroz. Sei que muitas pessoas não fazem por mal e o medo da realidade que a todos assiste - a morte - os faz esconder por detrás duma cobardia que não conseguem admitir, nem a si próprios. Só tenho pena e me culpo, por descuido e ignorância, das visitas que não fiz, da mão que não dei, do olhar, da caricia, do abraço, do consolo, de simplesmente ter lá estado. Olhando de frente a pessoa, que é a mesma de antes, para que se reflicta nela como um espelho, não o horror da morte mas o amor pela sua vida e por ela, que ainda ali está. Constato com tristeza que só é preciso pormo-nos no lugar do outro. E dar-lhe a liberdade de despir-se de vaidades e ser, naquela hora terrível, ela própria. Como quando nascemos, morrermos. Simplesmente.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Histórias de amor
Eram demasiado novos e demasiado parecidos para
poderem ficar juntos. Tinham os dois aquela curiosidade, uma ânsia de viver sem
calma. Foi há tanto tempo...
Aquele encantamento que sentiram um pelo outro, de
repente, como um raio ou uma varinha de condão que os tocou naquele momento.
Foi o tempo certo e encaixaram na perfeição. Emanavam vida e descobriram-na
juntos. Nada é cedo ou tarde demais, é quando tem que ser.
Mas eles eram demasiado parecidos. E acabaram por
ficar juntos, mas como irmãos, esquecendo o que foram.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Mundos paralelos...
Não me consigo habituar a esta nova fase da vida em que cada vez morrem
mais pessoas. As minhas pessoas.
As nossas memorias são as pessoas, nos pensamentos e sonhos estão as
pessoas que se cruzaram ou estão na nossa vida.
E depois há aquelas que representam “coisas”. Valores, sentimentos,
raizes, coisas da nossa vida, são referencias. E quando morrem, para além da
saudade, da falta, parece que um bocado de nós morre com elas. Bocados de que
somos feitos porque nos ajudaram a ser como somos.
E quando as nossas pessoas começam a
morrer, o nosso mundo começa a partir-se e a ficar mais vazio. E a vida passa a
ter outro sentido. O mundo dos espiritos, ou lá o que for que achamos que vai
ser depois, começa a viver mais perto de nós, porque é lá que estão as nossas
pessoas.
E então a vida só é real com duas dimensões, onde estamos e onde eles
estão.
sábado, 11 de maio de 2013
Porta-retrato # 4
Sai lá daí ! Porque é que partiste deixando tudo incompleto? Eu, nós...
Volta, para ao menos dizermos adeus.
Volta, para ao menos dizermos adeus.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Pedaços...
As pessoas à minha volta, passam por mim como estranhos caminhando para um futuro que não me pertence.
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