terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Amores

Temos esta mania, egoísta,  nos amores de querer ser únicos. E somos, só que não em número. Os amores românticos são como o amor em geral, como pelos filhos, que por amarmos muito o segundo não amamos menos o primeiro, e vice-versa e assim sucessivamente. Os amores não se substituem, acrescentam-se.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Filmes sem tempo

Realmente as coisas acontecem quando têm que acontecer, ás vezes não é o tempo certo para isto ou aquilo ou alguém. Até os livros ou os filmes
, acontecem-nos quando os devemos sentir, quando fazem sentido. Foi o caso deste filme e de mim.

"For what it’s worth: it’s never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There’s no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you’re proud of. If you find that you’re not, I hope you have the courage to start all over again."
Eric Roth, The Curious Case of Benjamin Button Screenplay

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Ilusões


Realmente , quando nos queremos iludir, porque queremos muito que alguém, ou uma situação, sejam aquilo que nós gostaríamos ou desejamos, não vemos nada. Nem se estiver mesmo à nossa frente. Nem que outros nos avisem. É impressionante! Há pessoas, ou situações, que são verdadeiras fraudes ou "blufs". E depois , de repente, como que por magia, cai o pano - porque uma ilusão não se consegue manter por muito tempo, é impossível fingir o tempo todo - e só nessa altura conseguimos ver todos os sinais , que estiveram sempre lá, mas que nós não queríamos ver. Enfim, é a vida. E ela continua e vamos continuar a errar e a fingir e a ver os outros fingir e a ter ilusões e a seguir desilusões, e a única coisa que vamos aprendendo é a não ficar tão tristes, nem zangados, nem a deitar culpas - a nós e aos outros - de cada vez que isso acontece. E isso já é um grande passo. Porque uma vida sem um bocadinho de ilusão também não tem muita graça. E porque às vezes é preciso "pintar" as pessoas ou as situações para as vermos mais bonitas.