À medida que vamos crescendo, amadurecendo, deixam de haver fronteiras estanques, barreiras fechadas, dentro e fora de nós.
Entre o bem e o mal, o feminino e o masculino, o branco e o preto, a verdade e a mentira, a felicidade e a infelicidade, o estar e o não estar, a alegria e a tristeza, o amor e o ódio…
A imediatibilidade da adolescência, a urgência em viver, desaparece!
Tudo se torna relativo, tudo se esbate, caem as barreiras e tudo começa a viver em harmonia dentro de nós. Começamos a aceitar os nossos “outros lados”, começamos a ver claramente os dois lados de tudo a coabitar dentro de nós. Percebemos que ninguém é completamente bom nem mau, ninguém é totalmente isto ou aquilo. Que as coisas são como são!
E deixamos de ter tanta pressa. Aprendemos que tudo tem o seu tempo e que não vale a pena lutar contra ele.
Aliás, não vale a pena lutar, simplesmente!
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