Às vezes vens ter comigo nos meus sonhos. Quando começo a não pensar em ti, tu apareces. Entras em mim e pareces real. Falas comigo, abraças-me, dás-me colo. Lembras-me que existes, que estás sempre comigo e que nunca me deixarás. Sinto-te em mim como sempre. Parte de mim que não parte. E conversamos, falamos do quanto e tudo que somos, relembramo-nos. E depois acordo e tu continuas ali, fotografia amarelecida a sorrir-me, estática, vazia, sem vida.
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