Aquelas ruas com pedras grandes, altas, gordas
Pequenos mundos, palcos, cenários
Planícies, montes, campanários
Ermidas caiadas de branco, recortadas no fogo do céu do entardecer
Ruas iguais ás outras e a todas
Esquinas escuras onde nos escondíamos
Onde me agarravas e me davas tudo
Já não há nada
Olho e não vejo
O que tenho já não é teu
Eu, já não me sinto em ti.
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