sexta-feira, 5 de novembro de 2010

«Ela estava sempre nos "bastidores"»

(Á minha querida Tia Palmira)

Ela lá estava
Sempre presente
Nas horas boas e más
Sempre por detrás de tudo,
E de todos

Ninguém reparava, nem eu
Mas agora noto e sinto aquela presença
Em todos os acontecimentos da minha vida
Ela estava lá sempre
Nos "bastidores" de tudo!

Nunca foi Mãe, nem Avó
Mas para mim foi tudo isso junto
e mais qualquer coisa

Ela sempre fez parte do cenário da minha infância e da minha adolescência,
enfim, da minha vida
Partilhando as alegrias e tristezas de todos

E eu sem a notar!
Sem lhe dar o merecido destaque
Porque ela nunca teve a alegria de ter um filho, ou a de ver nascer vida duma vida que deu ao Mundo
Mas sempre as preocupações e o amor duma Mãe, e mais tarde, duma Avó

E por isto tudo
Que só agora há pouco tempo dei conta
Ela jamais terá um lugar secundário no meu coração
Mas ficará, sim, colocada ao lado dos lugares de Avó e Mãe
Pois ela é tudo isso e muito mais!

(escrito quando tinha 17 anos, no Natal)

Sem comentários: