(Á minha querida Tia Palmira)
Ela lá estava
Sempre presente
Nas horas boas e más
Sempre por detrás de tudo,
E de todos
Ninguém reparava, nem eu
Mas agora noto e sinto aquela presença
Em todos os acontecimentos da minha vida
Ela estava lá sempre
Nos "bastidores" de tudo!
Nunca foi Mãe, nem Avó
Mas para mim foi tudo isso junto
e mais qualquer coisa
Ela sempre fez parte do cenário da minha infância e da minha adolescência,
enfim, da minha vida
Partilhando as alegrias e tristezas de todos
E eu sem a notar!
Sem lhe dar o merecido destaque
Porque ela nunca teve a alegria de ter um filho, ou a de ver nascer vida duma vida que deu ao Mundo
Mas sempre as preocupações e o amor duma Mãe, e mais tarde, duma Avó
E por isto tudo
Que só agora há pouco tempo dei conta
Ela jamais terá um lugar secundário no meu coração
Mas ficará, sim, colocada ao lado dos lugares de Avó e Mãe
Pois ela é tudo isso e muito mais!
(escrito quando tinha 17 anos, no Natal)
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